Politica
INDRA diz não se rever nas acusações e garante transparência das eleições
Num comunicado citado pelo jornal de Angola, Indra diz que foi indicada para desenvolver e implementar as soluções tecnológicas e de logística das eleições gerais de Agosto próximo por ter respondido a todos os requisitos do concurso público promovido pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), aberto à apresentação de propostas de outras empresas.
Na nota, a empresa espanhola, diz embora de forma indirecta, reagir a algumas suspeições à volta da sua escolha, algumas das quais por, alegadamente, falsificar resultados eleitorais.
A sua solução tecnológica engloba a contagem provisória e a contagem final de todos os votos registados nas eleições gerais.
Trata-se de uma solução que “garante o cumprimento dos requisitos de transparência e de segurança exigidos por lei, o que implica a redundância dos sistemas de computação, transmissão, processamento e divulgação de resultados, entre muitos outros serviços”.
Por outro lado a Indra, assume a aquisição, transporte e entrega de todo o material necessário para a realização das eleições gerais.
Numa outra nota citada pelo jornal público, a Indra diz não se rever em nenhuma das acusações contra si, “uma vez que nunca lhe foi movido qualquer processo judicial em nenhum dos países onde tem trabalhado em processos eleitorais. E, consequentemente, nunca foi condenada”.
Maurício Borges
14/02/2022 em 5:29 pm
A INDRA somente disse o que era de esperar. O contrário seria estupidez de sua parte. O problema está no timing: Porquê só agora? Por outro lado, dado os aspectos que sustentam a suspensão dos acusadores, a reação da INDRA deveria ser no sentido de rebater com objetividade os factos apontados para que o público ficasse mais esclarecido.