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Independência: condecorações vão celebrar a “Nova Angola”

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Depois de homenagear figuras ligadas à independência, à paz e ao desenvolvimento, o Executivo prepara-se agora para celebrar a “Nova Angola”,  um país que se quer moderno, reconciliado e voltado para o futuro.

A informação foi avançada este sábado, 25, pelo Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, que revelou que o evento terá menos convidados e um formato diferente, com enfoque em valores e símbolos que traduzam a fase de transformação que o país atravessa.

“Até agora, olhámos mais para o passado, homenageando momentos históricos. Desta vez, queremos olhar para o futuro para a Angola que queremos construir”, disse o governante, sublinhando que a cerimónia vai “transmitir novas mensagens à sociedade”.

Segundo o governante, esta viragem temática marca um novo ciclo de reconhecimento público, num momento em que o país discute o legado dos 50 anos de independência e a necessidade de renovar os seus referentes de inspiração nacional.

Fontes próximas do processo indicam que, além de figuras históricas, a cerimónia poderá reconhecer personalidades ligadas à inovação, à juventude, à ciência, à cultura e ao empreendedorismo, refletindo o esforço de projectar uma Angola mais inclusiva e visionária.

Adão de Almeida adiantou ainda que o acto poderá contemplar as três categorias de distinções previstas por lei e deverá também considerar os signatários dos acordos de Angola, reforçando a dimensão simbólica da reconciliação nacional como base para o futuro.

“A cerimónia de novembro encerrará oficialmente o ciclo das celebrações dos 50 anos de independência, com uma mensagem clara: a Angola que homenageia o passado é a mesma que começa a construir, com novas ideias e protagonistas, o seu próprio futuro”, concluiu.

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