Importação de óleo de palma e alimentar custa USD 49 milhões

O país licenciou, só no mês de Dezembro de 2020, a intenção de importação de óleo de palma no valor de 21 milhões de dólares e mais de 28 milhões de dólares em óleo alimentar em Dezembro de 2020.

Os dados constam do mapa relativo à importação de produtos da cesta básica, em Dezembro de 2020, apresentados esta segunda-feira, 11, em reunião do Conselho de Direcção do Ministério da Indústria e Comércio.

A Directora Nacional do Comércio Externo, Augusta Fortes, que apresentou os dados, justificou os números com o facto de alguns produtos, terem dupla finalidade. Como exemplo, citou o óleo de palma e o arroz corrente, que segundo fez saber servem igualmente como matéria-prima para alguma indústria.

“Arroz corrente é também usado na indústria cervejeira e o óleo de palma que é igualmente usado na produção do leite condensado”, referiu.

Em relação a outros produtos da cesta básica, disse ter havido “uma redução considerável na importação da maior parte dos produtos, em comparação ao período homólogo” quando o país gastou USD 100 milhões amais para a importação dos mesmos produtos da cesta básica.
O frango congelado e o arroz constam igualmente da lista de produtos com maiores custos para o Estado. No total foram gastos USD 25.088.879,32 milhões para a aquisição de 32.477,79 toneladas de frango, ao passo que para a aquisição de 59.505,07 toneladas de arroz o Estado desembolsou USD 31.835.622,83 milhões.

Na lista dos 19 produtos da cesta básica, a massa alimentar e carne caprina é o menos foram importados, com os registos de 41,26 toneladas e 47,89 toneladas com os gastos de USD 59.33997 milhões USD 244.955,67 milhões, respectivamente.

O sabão, o feijão comum, farinha de trigo, farinha de milho, açúcar, sal, leite em pó, carne bovina e suína, peixe congelado bolacha e leite pasteurizado também constam da lista de produtos adquiridos em Dezembro ultimo, cujo custo total ficou acima dos USD 152 milhões.

Entretanto, o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, que presidiu a reunião, referiu que os números reflectem “as muitas oportunidades que o mercado ainda oferece para investimentos, sobretudo na indústria transformadora, pois, há aqui, uma margem suficiente para se investir na produção local de óleo alimentar e óleo de palma que pode ser aproveitada pelos investidores”.