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Educação Financeira

Imigrar, solução para a melhoria da sua vida?

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Mudar para outro país – para estudar ou trabalhar, por exemplo – nem sempre é simples. Os diferentes regimes de impostos, segurança social ou saúde podem ser um desafio. Primeiro que tudo é a decisão de ficar ou ir embora. Quando a decisão é sair, por vezes o destino é desconhecido, sem rectaguarda, um «tiro no escuro». A maior parte das vezes é para um país de destino que há lá alguém, alguém de família, estabelecida nesse país. Esta situação é muito mais ponderada e segura.

Do que se trata aqui, com este artigo, é saber e receber alguns conselhos, se no caso decidir sair do país, procurar outro destino, tal como eu o fiz, há 28 anos.

Quando saímos do país para outro por razões de trabalho e/ou estudo, trata-se de imigrar. No caso de outros povos virem para o país pela ou pelas mesma(s) razão(ões), o fenómeno é de emigração.

Se pensa imigrar para qualquer país da Europa, e tem menos de 35 anos, com vontade para trabalhar, então força. Embora a população na Europa é envelhecida há ainda uma ideia de que pessoas para trabalharem a partir do zero ou mudar de emprego, a idade deve ser até aos 35 anos. Depois desta idade, as pessoas são novas e ao mesmo tempo velhas… Independemente de ser mulher ou homem, com idade entre os 18 e os 35 anos, como escrevi, tem muitas hipóteses de encontrar o seu «lugar ao Sol» e conseguir também legalizar-se. Pode tentar a sua sorte com um visto de turismo, mas sabemos que o pretende é uma autorização para viver e trabalhar condignamente. Penso que para outras latitudes, esta questão da idade igualmente se coloca.

De seguida deixo alguns conselhos, nomeadamente, 15 conselhos, para quem já decidiu e não pretende voltar atrás na sua decisão de querer imigrar.

1- Tenha a noção para onde vai, se estudou bem o país, as suas leis de trabalho, segurança social, contratos de trabalho e que documentos precisa ter para estar legalizado(a) no país de acolhimento.

2- Saiba falar e escrever, pelo menos, o básico do país para onde vai. Antes de ir, dedique-se a saber a língua, caso seja língua estrangeira.

3- Saiba que deve ter os seus documentos pessoais e de viagem com a maior validade possível. Tenha os originais e cópias.

4- Se leva criança ou crianças consigo, deve ter previamente as devidas autorizações legais para viajar e dar a conhecer ao pai ou mãe das crianças.

5- Conheça o clima desse país, regras de trânsito, comida, o dinheiro e o seu valor no outro país.

6- Leve algum dinheiro, se possível, para uma despesa média mensal calculada, para 6 meses. Esse dinheiro deve ser do outro país.

7- Tenha o seu Curriculum Vitae actualizado.

8- Tente ficar em casa de familiares ou numa pensão digna, mas que não seja dispendiosa.

9- Não viva uma vida de luxos. Imigrantes não devem viver como ricos, mas não vivam miseravelmente. Tudo com bom senso.

10- Foco na procura do seu emprego, do seu ganho. Ao fim ao cabo, foi para isso que imigrou.

11-Quando tiver superávits financeiros, lembre-se de mandar algum dinheiro para o seu país.

12- Nos tempos livres, conheça a sua cidade, país para onde foi para se enquadrar mais fácil e mais rapidamente.

13-Faça contactos, novos conhecimentos e amizades do povo que o recebeu, mas também ter boas relações com os seus compatriotas.

14-Tenha a sua situação legalizada junto das autoridades migratórias do país de acolhimento, tal como outras: fiscais, de segurança social. Do seu país, conheça o que precisa para estar inscrito(a) no seu Consulado.

15-´Tenha em atenção a Educação da sua ou das suas crianças. Elas aprendem mais depressa novas línguas e ajudará na integração delas na nova comunidade e também na sua.

Não tenha medo de imigrar. Como eu costumo dizer, o pior que pode acontecer, é ter que voltar para o seu país, porque não encontrou o que precisava. Arrisque, se no seu país não tem emprego ou tem, mas é mal pago e quase nada reconhecido, se outras condições não as encontram no país e sabe que hoje o mundo é uma «aldeia global».

Arrisque. Avance. Seja ousado(a), com segurança e pensamento de médio e longo prazo.