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IGAE: competências comportamentais dos funcionários sobrepõe as técnicas

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“A gestão dos recursos humanos no contexto da administração pública” foram os elementos levados num dos painéis do segundo dia do encontro metodológico promovido pela IGAE, que teve como prelectora a Directora Geral dos Recursos Humanos daquela instituição, Elsa Neto.

Falando à margem do encontro, disse que a ideia foi partilhar os conhecimentos sobre a gestão dos recursos humanos tendo em conta a base legal. Trouxe casos mais candentes como a mobilidade de funcionários públicos, por regime de destacamento e transferência, aspectos inerentes ao planeamento de efectivos nas delegações provinciais, assim como no órgão central, e a preparação do orçamento para com as despesas com o pessoal.

Num outro momento, Elsa Neto falou do processo de recrutamento e selecção, onde enquadrou os elementos desempenho, que considera como um elemento importante na função pública, sobretudo na IGAE.

“O perfil dos recursos humanos, uma vez que aí estamos diante da mobilidade de funcionários vindos dos gabinetes de inspecção e os que foram recrutados, daí que esses devem ser alinhados, com os valores e metas da IGAE, a cultura da inspeção geral da administração do Estado”, argumentou.

Elsa entende que foi o momento de tratar das competências técnicas, que os funcionários da IGAE devem ter, mas também das competências comportamentais desses funcionários, uma vez que as competências comportamentais sobrepõe as técnicas, com vista a manter a reputação e imagem da instituição.

Segundo a Directora Geral dos Recursos Humanos, “é mais fácil moldar um funcionário com competências comportamentais para adquirir os valores técnicos do que o inverso”, disse Elsa Neto, à Rádio Correio da Kianda.

O certame termina nesta terça feira e prevê o discurso de encerramento do Inspector Geral da IGAE, Ângelo da Veiga Tavares.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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