Sociedade
Huíla: Populares destroem casa do adiministrador municipal e do comité do MPLA em Caluquembe
Padre catótilico diz que revolta é fruto da falta da cultura de diálogo por parte dos governantes.
Centenas de vendedores da pracça da Alemanhã, no munícipio de Caluquembe, na província da Huíla, revolataram-se contra as autoridades locais, devido o encerramento do referido mercado sem aviso prévio .
O facto aconteceu sexta-feira última, 17 de Abril, na comuna sede de Caluquembe.
Alemanhã é o maior mercado a céu aberto daquela circunscrição da província da Huíla .
Para além do encerramento do mercado os pupulares acusam o adiministrador municiapal, Arão Nataniel Chissonde, de ter aproveitado o momento de isolamento social para vender o espaço onde mesmo funciona.
Agastados os populares e, em gesto de protesto, destruiram parcialmente a casa do adiministrador municipal e o comité local do partido no poder, MPLA ( tal como ilustram as imagens ).
As forças da ordem e tranquilidade pública do município não conseguiram travar a fúria do povo.
Ao Correio da Kianda, o Padre Pio Jacinto Wacussanga, disse que os acontecimentos de Caluquembe é resultado da falta da cultura de diálogo por parte de governantes .
“ Eu acho que seria bom haver governantes com espiríto de diálogo. Acredito que se tivessemos governantes mais dialogantes, não teríamos casos do género”, sublinhou o clérigo católico.
Entretanto, fontes deste jornal avançaram que alguns populares envolvidos na revollta encontra –se detidos.
Para o jurísta Bernado Peso, a reacção violenta do povo de Kaluquembe, é evidência de alguma saturação.
“ O que aconteceu foi apenas o transbordar do balde que já está cheio “ disse.
Por outro lado, falou também da detenção. Sobre esse aspecto sustenta que “ não basta a condenação dos supostos infractores. Queremos um inquérito imparcial, para sabermos as causas”.