Connect with us

Opinião

Huambo: Casas ecológicas perdidas entre o sonho e o abandono

Published

on

Criadas para promover a educação ambiental, numa altura em que, ousadamente, se queria fazer da cidade do Huambo a primeira capital ecológica do país, as duas Casas ecológicas, que tanto dinheiro custaram, continuam encerradas, já lá vão seis anos.

Apesar do seu funcionamento nunca ter sido pleno, quando foram encerradas, em 2013, soube-se que era por problemas de acabamento e melhoria da cobertura.

Porém, passados seis anos, sem nunca ter se constatado obra alguma de restauração, como foi alegado, os dois edifícios, localizados no jardim botânico da estufa-fria, encontram-se abandonados.

A beleza arquitectônica foi substituida pelo capim, por resíduos sólidos urbanos um cenário que nada faz lembrar o sonho do projecto e a beleza que as duas casas emprestavam à famosa e movimentada avenida da granja. Em 2007 foi inaugurada a primeira, actualmente convertida em abrigo para dementes, enquanto a segunda, inaugurada em 2012, apesar dos sinais de abandono parece estar melhor conservada.

Catorze milhões, 70 mil e 919 kwanzas foi quanto custou a primeira, um edifício antigo que foi ampliado, reabilitado e equipado, da segunda os valores não foram divulgados, mas é certo que deveria ter custado, no mínimo, três vezes mais que a primeira, por ter sido construído e ser maior.

Da sua vocação primária, promover a educação, sensibilização, conservação e preservação do meio ambiente, garantindo, assim, o reequilíbrio ambiental e traçar, no quadro dos objectivos nacionais e internacionais, a política ambiental do governo local, apenas restaram saudades.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *