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Politica

Hora de apostarmos em partidos surgidos pós-independência, diz líder da CASA-CE

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O Presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, disse, esta semana, em Luanda, que a crise econômica e financeira, desemprego, intolerância politica, pobreza e fome, devia ser o centro da agenda dos políticos, ao invés de estarem profundamente divididos.

“Não se consegue diferenciar o que nos une, enquanto nação e o que nos leva a competir para manutenção ou conquista do pode”, disse.

O líder a terceira maior força política de Angola, falava durante a cerimônia de comprimento do fim de ano 2021, realizada nesta terça-feira, 21, em Luanda, em que participaram membros e dirigentes desta coligação. Manuel Fernandes recordou que o clima de hostilidade e insultos entre o partido no poder e as demais forças politicas na oposição é antiga, dando como exemplo: na década 1970, em que a FNLA era conotada como zairenses; a UNITA à PIDE DGS e o MPLA aos comunistas.

Para Manuel Fernandes, esses insultos contribuíram para a longa guerra que tivemos, a intolerância, a pobreza e a fome. Para Manuel Fernandes, os mesmos protagonistas do passado, são eles que hoje, que, irresponsavelmente, promovem  insultos contra a CASA-CE, lamentou.

Queremos reiterar que a CASA-CE não entrará na onda dos insultos e nem de intolerância que paira no espaço político. “Isso não nos preocupa, o nosso compromisso é com o país e o bem estar dos Angolanos”, disse.

“É altura de aprendermos a conviver na diversidade. Mas também é hora e era de acreditarmos e apostarmos em partidos políticos de raiz surgidos depois da independência, pois é vez da nossa geração agarrar o país e traçar seu destino”, referiu.

Manuel Fernandes disse por outro lado que a sua coligação, foi a única no país que mais promoveu jovens em cargos de destaque na sociedade enquanto formação politica na oposição. A mesma proeza o também parlamentar quer repetir em 2022, quando a CASA-CE for governo.

O político fez menção, que no ano eleitoral que se avizinha, a prioridade no programa de governação da CASA-CE, será luta para conquistar o poder e realizar o sonho das angolanas e dos angolanos, com grande realce a juventude, mulheres, crianças, idosos, pobres e desempregados.

Aos participantes do evento, Manuel Fernandes recomendou a necessidade de criticar o governo quando está errado, e ao mesmo tempo reconhecer o que está ser feito de bom pelo executivo.