Homem: comprar fatos na rua versus comprar nas lojas de pronto-a-vestir

Eu há alguns anos a esta parte que compro fatos na “rua”. É verdade! Sem vergonha alguma de o escrever aqui e para o futuro. Mas Daniel, não acha mal prestar-se a isso pelo que faz e é na sociedade? – Pode ser, mas o artigo é para esbater alguns preconceitos sobre comprar roupa (fatos) na rua. É verdade que tenho comprado alguns e acessórios em lojas pronto-a-vestir, em lojas formais.

Comprar um fato na rua tem custado Kz 25 a 40 000. Depende do fato, o seu corte, tecido e outros pormenores. Onde compro, no Maculusso (centro da cidade de Luanda – Angola), permite-me que possa testar na minha casa, que fica próxima. Adicionalmente, tenho um custo com o alfaiate. Arranjar mangas do casaco, bainhas das calças, em regra custa Kz 15 000. Este custo que posso considerar como fixo, é em alguns circunstâncias, mais de metade do custo de aquisição de um fato, por exemplo: se um fato custa Kz 25 000 e o arranjo Kz 15 000, isto quer dizer que o arranjo de um fato custa 60% do mesmo. Todavia não há volta a dar… o fato deve estar impecável e adequado à minha fisionomia.

Por sua vez, comprar um fato numa loja pronto-a-vestir, implica um custo superior a Kz 60 000 e pode chegar a mais de Kz 100 000 e 200 000. No meu caso, eu nunca paguei até ao momento, mais de Kz 199 000, neste caso em Angola. O máximo que paguei foi pelo meu fato da marca Versace, vindo de Itália e que foi o meu fato de casamento, realizado na cidade de Luanda, aos 5 de Janeiro de 2013.

O que tem me levado a comprar fatos na rua e pode acontecer com os leitores homens que leem este artigo tem a ver com o custo e benefício. Há, efectivamente, bons fatos à venda na rua, com muito bom preço. O essencial é procurar bem e mandar ajustar o mesmo ao nosso corpo. Penso que o “toque de génio” aqui é o equilíbrio entre o tecido, corte e o arranjo do alfaiate. Além disso e tem acontecido, alguns fatos vendidos nas lojas têm a mesma proveniência dos fatos vendidos na rua. Com isto posso concluir o seguinte:

– a escolha é individual, se comprar na rua ou na comodidade de uma loja;
– o preço é ou não decisivo;
– se bem negociado, os preços podem baixar nos dois pontos de venda;
– conhecer um bom alfaiate é decisivo para o arranjo inicial do fato e para o futuro no mesmo fato.

Estar bem vestido não tem necessariamente a ver com a origem da roupa. Como nos sentimos por dentro, emocionalmente, faz com brilhemos mais ou menos. Sem esquecer os acessórios. Esteja bem vestido, com aquele toque feminino para melhorar a nossa estética masculina e como estou a escrever sobre educação financeira, também se pode poupar alguns Kwanzas, basta sabermos o que queremos.

Até para a semana!

Imagem criada com auxílio de Inteligência Artificial