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A história incrível do homem que viveu 18 dias com o coração de uma mulher

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Há 50 anos, a África do Sul deixou o mundo de boca aberta com o primeiro transplante de coração: o cirurgião Christiaan Barnard, pioneiro na arte, transferiu de forma surpreendente – e inesperada – o coração de uma jovem em morte cerebral para um homem gravemente doente.

 Há 50 anos, a África do Sul deixou o mundo de boca aberta com o primeiro transplante cardíaco: o cirurgião Christiaan Barnard, pioneiro na arte, transferiu de forma surpreendente – e inesperada – o coração de uma jovem em morte cerebral para um homem gravemente doente chamado Louis Washkansky. O momento está para sempre eternizado numa enorme escultura de silicone que pode ser visitada no Museu do Coração da Cidade do Cabo, localizado no hospital sul-africano Groote Schuur. (AFP PHOTO / RODGER BOSCH)

Há 50 anos, a África do Sul deixou o mundo de boca aberta com o primeiro transplante cardíaco: o cirurgião Christiaan Barnard, pioneiro na arte, transferiu de forma surpreendente – e inesperada – o coração de uma jovem em morte cerebral para um homem gravemente doente chamado Louis Washkansky. O momento está para sempre eternizado numa enorme escultura de silicone que pode ser visitada no Museu do Coração da Cidade do Cabo, localizado no hospital sul-africano Groote Schuur.

No dia 2 de dezembro de 1967, Ann Washkansky não podia imaginar que o espantoso acidente de trânsito do qual foi testemunha numa rua da Cidade do Cabo traria fama mundial ao seu próprio marido, hospitalizado.

Uma jovem funcionária de banco, Denise Darvall, foi violentamente atropelada por um automóvel numa grande avenida da segunda maior cidade da África do Sul. O seu corpo foi projetado até colidir com um carro estacionado.

Quando os serviços de emergência chegaram, os danos do traumatismo craniano eram irreparáveis. A mulher estava em morte cerebral e o seu coração ainda batia.

Ann Washkansky explicou mais tarde ter “sido testemunha do acidente” por acaso. “Não podia imaginar, naturalmente, o vínculo que este acidente teria com meu marido”.

No hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo, deram a Louis Washkansky “algumas semanas de vida”. Com insuficiência cardíaca terminal, o homem de 53 anos aceitou sem hesitar a proposta de Christiaan Barnard: passar por aquele que seria o primeiro transplante de coração do mundo.

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