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Higino Carneiro na mira da justiça

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O actual vice-presidente da Assembleia Nacional, General Higino Carneiro, antigo ministro das Obras Públicas e antigo governador de Luanda é acusado de ter esvaziado os cofres do Ministério das Obras Públicas durante a sua gestão entre 2002 a 2010.

Higino Carneiro é acusado de se ter recusado a justificar gastos no valor de 115 milhões de dólares quando era ministro das Obras Públicas, entre 2002 e 2010.

Os serviços de inspecção do Estado em Angola vivem um período de reorganização com a presidência de João Lourenço, que definiu como prioridades da sua governação; o combate a corrupção, o nepotismo e a impunidade.

Num seminário sobre irregularidades no desempenho de organismos e empresas públicas realizado em Luanda, na abordagem do desempenho do sector de construção e obras públicas, a Inspecção Geral do Estado, anunciou que no período que foi dirigido pelo ex-ministro e actual segundo vice-Presidente da Assembleia Nacional, Higino Carneiro, registaram-se contratos fraudulentos que atingiram a cifra de mais de cem milhões de dólares.

Várias empreitadas e obras que não obedeceram a Lei que regulamenta os concursos públicos lesaram ao Estado milhões de dólares que nunca foram justificados por Higino Carneiro, que dirigiu o sector quase uma década, segundo a Inspecção.

Pra além de ser acusado de ter esvaziado os cofres do Ministério das Obras Públicas durante a sua gestão entre 2002 a 2010, Higino Carneiro, actualmente, um dos vice-presidentes da Assembleia Nacional, cargo que ocupa no parlamento angolano depois de deixar o Governo de Luanda está a ser investigado sob suspeita de ter participado no desvio de verbas no Governo da Provincia de Luanda.

Recorde-se que este processo já conta com arguidos, que estiveram a cumprir, na cadeia uma medida cautelar, de prisão preventiva. Trata-se da jovem identificada apenas por Ilda Jamba, funcionária do GPL e Edson Vaz, na altura Director Nacional do Tesouro, que facilitou o rombo às contas do palácio da mutamba.

C/ RFI

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