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Hage Geingob foi um proeminente activista antiapartheid – ONU
O Secretário-Geral da ONU expressou neste domingo, condolências pela morte do presidente da Namíbia, Hage Geingob, tendo considerando-o um “estadista respeitado” que dedicou a vida a “servir e desenvolver” o país.
Num comunicado divulgado ontem, António Guterres afirmou que o estadista namibiano foi um proeminente activista antiapartheid e pioneiro da transformação da energia verde em África, tornou-se o primeiro chefe de Governo da Namíbia, em 1990.
Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, enviou as condolências à primeira-dama da Namíbia, Monica Geingob, e aos cidadãos do país pela perda de um “líder destemido” que “defendeu os seus valores e crenças”.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também lamentou, a morte do homólogo da Namíbia, destacando-o como um “amigo de Portugal” e uma “figura incontornável da luta pela independência” do seu país.
Também ontem, o Presidente da República, João Lourenço, considerou como uma perda ímpar para o continente africano, a morte do Presidente da Namíbia.
Hage Geingob, 82 anos, morreu na madrugada de hoje, semanas depois de ter sido diagnosticado com cancro. O vice-presidente Nangolo Mbumba assumiu ontem o comando da Namíbia até as eleições presidenciais e parlamentares no final do ano, passando a ser o quarto presidente namibiano.
Nascido em 1941, Geingob estava no comando do país desde 2015, ano em que anunciou que havia sobrevivido ao cancro de próstata. Foi um político proeminente desde antes de a Namíbia conquistar a independência da África do Sul, governada pela minoria branca, em 1990.
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