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“Há pescado para quadra festiva em Luanda” – garante associação

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O presidente da Associação das Cooperativas de Pesca Artesanal e Semi-artesanal, Manuel Azevedo, garantiu recentemente, em Luanda, que existe peixe suficiente para atender as necessidades das famílias luandenses no período da quadra festiva que se avizinha.

Manuel Azevedo afirmou que neste momento o peixe que está a ser produzido pelas várias associações de pescas artesanal, semi-artesanal e semi-industriais, é suficiente para atender as famílias de Luanda para o período da quadra festiva que se avizinha.

Entretanto, Manuel Azevedo mostrou-se preocupado com as altas taxas cobradas, sobretudo no porto pesqueiro, zona de desalfandegamento do pescado.

“De facto, nós temos os custos das operações ainda muito elevados. Todos pedem peixe. E quando todos querem peixe, a prioridade é a oferta, mas vai reflectir-se nos custos. Se não houver um controlo da oferta e da procura haverá aumento nos preços”, explicou.

O presidente da associação das cooperativas disse ainda que o Porto Pesqueiro de Luanda pratica uma taxa alta. Para ele, e atendendo ao facto de que é um porto estatal, devia praticar preços mais competitivos.
Para elucidar disse que o uso da grua está a custar mais caro que uma dragagem, facto que considerou de grave, razão pela qual entende que faz reflectir-se no preço do pescado.

“Aliado também ao preço do combustível, a pesca industrial, neste momento, não compra combustível como os outros [pesca artesanal e semi artesanal] que compram de 135 kwanzas. Compra neste momento a 790 kwanzas o litro”. Fez ainda chamada de atenção às administrações municipais, que controlam a pesca artesanal.

“É preciso que as administrações estejam organizadas para poder acompanhar o desenvolvimento do surgimento e das Cooperativas […] para se saber as capturas”, afirmou, acrescentando que tem havido roubo, pois algumas embarcações do município de Cacuaco, depois de 20 dias no alto mar, atracam primeiro na praia da Mabunda, na Samba, onde descarregam parte do pescado e só depois seguem para o seu porto-base.

Isto, na visão do presidente da associação das cooperativas é roubo e constitui prejuízo financeiro para os armadores que receberam financiamento bancário.




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