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“Há interesse do Estado para que se mantenha permanentemente informada a população”, diz ministro

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O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, reiterou ontem, em Luanda, que há interesse do Estado para que se mantenha permanentemente informada a população, de modo a “assegurar a divulgação da informação factual, isenta, rigorosa e plural, pelo que considerou importante ter um quadro jurídico-legal actualizado, capaz de harmonizar o relacionamento entre os vários interessados”.

Segundo o governante, num comunicado ao qual o Correio da Kianda teve acesso, a concretização de um cenário de Liberdade de Imprensa ideal, “não apenas em Angola mas no mundo de uma maneira geral, é um processo em constantes alterações, disputas de interesses, melhorias, onde a envolvência de todos é necessária e fundamental”.

Pela relevância do tema, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social observou que alguma incompreensão manifestada por distintos interessados do sector talvez faça sentido, esclarecendo que é necessário aproveitar a celebração da importante data e a realização do “pertinente Encontro”, disse durante o seu discurso de abertura do I Encontro Nacional da Comunicação Social, neste 3 de Maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

“É um erro tratar as questões ligadas à Liberdade de Imprensa de maneira isolada e distante dos demais sectores da sociedade, sendo um importante fomentador da constituição e organização destes mesmos sectores: a educação e o ensino; a indústria; as vias comunicação e os transportes; a electricidade, mas também a consciência social participativa do cidadão”, disse.

Manuel Homem reiterou ainda que as questões voltadas à liberdade de imprensa e demais temas a ela associados têm merecido do Governo a devida atenção e tratamento. O governante sublinhou que essa atenção tem sido evidenciada, “quer pela necessidade de concretização do direito de informar e ser informado, constante na Constituição da República de Angola, quer pela valorização da classe”.

Liberdade de Imprensa em Angola 

Segundo a organização Repórter Sem Fronteiras, em 2021, Angola ocupa a modesta 103ª posição do Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa, que avalia cerca de 180 países, lembrando que em 2020 esteve em 106º.

“Como se pode observar nestes números, o país tem feito progressos duradouros em relação a este quesito. Este é, pois, um motivo de satisfação, valorização e reconhecimento do trabalho até ao momento concretizado pelo Executivo Angolano e coloca em evidência as iniciativas até ao momento concretizadas”, realçou.

Apesar dos ganhos conseguidos, o ministro disse que está ciente do muito que ainda há por fazer, se Angola quiser ter um cenário óptimo de Liberdade de Imprensa, tal como em diferentes realidades.

Radio Correio Kianda




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