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Guterres defende transição “inclusiva e pacífica” na Síria
O secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu hoje que a transição na Síria seja feita “pelos sírios e para os sírios, todos os sírios”, e que seja “inclusiva, credível e pacífica”.
Guterres, em declarações na sede da ONU, em Nova Iorque, criticou os ataques israelitas ao território sírio na ordem dos 400, segundo os próprios números de Israel, classificando-os como “violações da soberania síria e da sua integridade territorial” e defendendo que “têm de cessar”.
Pediu ainda que a transição síria tenha em conta “todas as comunidades” étnicas ou religiosas. O político português quer que seja conduzida de maneira a que “os direitos das mulheres e das raparigas sejam plenamente respeitados”.
Guterres considerou que a Síria constitui agora “uma chama de esperança” numa região do Médio Oriente consumida por múltiplos conflitos e disse que os sírios “enfrentam um momento histórico”, mas também reconheceu que a transição será delicada e “há um risco real de descarrilar”.