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Guiné-Conacri: Referendo servirá para legitimar poder autoritário, afirma Rui Verde

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O académico português, Rui Verde, disse à Rádio Correio da Kianda que encara com cepticismo o anúncio da junta-militar, na Guiné-Conacri, do referendo constitucional aprazado para Setembro deste ano, tendo em conta aos incumprimentos das promessas feitas desde a dissolução do governo, em 2021, com dissoluções de partidos políticos, a fim de exercer o poder autoritário.

Verde, enquadra, por outro lado, o poder da junta-militar no cinturão do Sahel, com o apoio russo.

Por isso, Rui Verde, disse que muito dificilmente sairá deste corredor criado pela Rússia, como do Níger, Burkina-Faso, Sudão, Chade e a República Centro Africana, pelo que assiste-se uma expansão de tendências autoritárias e não democrática, pelo que será difícil o referendo democratizar a Guiné-Conacri.

A junta militar no poder anunciou no dia 1 de Abril do ano em curso, que vai realizar um referendo sobre uma nova constituição em 21 de Setembro, como um primeiro passo para o regresso à ordem constitucional devido a pressão internacional de que tem sido alvo.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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