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Guiné-Conacri: militares permanecem no poder até 2025, decide novo primeiro-ministro

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O novo primeiro-ministro da Guiné-Conacri, Amadou Oury Bah, reconheceu esta terça-feira, 12, que os militares que tomaram o poder pela força, em 2021, devem permanecer em funções pelo menos até 2025, segundo a agência de notícias francesa.

Amadou Oury Bah, nomeado para o cargo pelos militares há duas semanas, é o primeiro alto funcionário a considerar abertamente o incumprimento do compromisso, assumido sob pressão perante a Comunidade dos Estados da África Ocidental, de organizar eleições antes do final de 2024.

A falta de progressos no sentido de uma transferência de poder e a situação interna tornam a realização de eleições, ainda este ano, cada vez mais duvidosa, destaca a imprensa internacional.

Apesar dos recursos minerais e naturais, a Guiné-Conacri sofre com a falta de combustível e constantes cortes de electricidade, numa sequência de Governos regimes autoritários.

Está entre os países da África Ocidental onde os militares tomaram o poder pela força desde 2020.

No Mali, a junta renegou o seu compromisso de abandonar o poder no início de 2024. No Burkina Faso, o regime militar indicou que a realização de eleições no verão de 2024, como anteriormente prometido, não era uma “prioridade”. No Níger, após o golpe de Estado de Julho de 2023, os militares limitaram-se a uma vaga declaração de transição de três anos, que nunca foi renovada, destaca a DW.

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