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Guiné-Conacri: falta de data das eleições leva sociedade civil aos protestos

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Foram hoje bloqueadas pelas forças de segurança da Guiné-Conacri, partes da cidade capital, Conacri, na sequência dos protestos convocados pela oposição e organização civil contra a falta de um calendário para a saída da actual junta militar do poder.

O líder da junta no poder desde 2021, coronel Mamadi Doumbouya, concordou em 2022 em lançar uma transição democrática, mas o prazo então anunciado, 31 de Dezembro de 2024, passou sem novidades.

O coronel afirmou na sua mensagem de Ano Novo, sem se comprometer com uma data, que irá assinar um decreto que regulamente um referendo constitucional para lançar o processo democrático, situação que levou activistas e grupos da oposição condenarem o anúncio como uma manobra para prolongar o regime militar.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, 06, a coligação Forças Vivas da Guiné (FVG), que agrega vários partidos e movimentos da sociedade civil, pediu aos guineenses que permanecessem em casa como forma de protesto e acusou a junta de manter o país “refém”.

Guiné-Conacri, vizinho da Guiné-Bissau, é um dos vários países da África Ocidental onde os militares tomaram o poder e atrasaram o regresso ao regime civil.

Radio Correio Kianda




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