África
Guiné-Bissau vai as eleições com 12 candidatos e primeira vez sem o histórico PAIGC
Na Guiné-Bissau, o sorteio realizado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), ditou que no boletim de voto para as eleições presidenciais surge em primeiro lugar José Mário Vaz (Jomav), apoiado pela Convergência para a Liberdade e Desenvolvimento da Guiné-Bissau (COLIDE-GB), em segundo lugar surge Mamadu Iaia Djaló, em terceiro Herculano Armando Bequinsa.
De acordo ainda com a CNE Bissau-guineense, em quarto lugar está Fernando Dias da Costa, em quinto João de Deus Mendes, na sexta posição Honório Augusto Lopes, João Bernardo Vieira em sétimo lugar, Gabriel Fernandes Indi em oitavo, Mario da Silva Júnior em nono.
No décimo lugar surge Baciro Dja, em décimo primeiro Umaro Sissoco Embaló e em décimo segundo Siga Batista.
Entretanto, a Guiné-Bissau quase dois anos depois da dissolução do parlamento, vai a eleições gerais presidenciais e legislativas, pela primeira vez sem o histórico PAIGC, que viu a inscrição da candidatura do líder Domingos Simões Pereira e da coligação PAI-Terra Ranka recusada pelo Supremo Tribunal de Justiça.
As eleições gerais de 23 de Novembro correspondem às oitavas legislativas e presidenciais convocadas na Guiné-Bissau, desde a independência de Portugal, em 1973.
Estas eleições resultam da dissolução do parlamento, em Dezembro de 2023, e do fim do mandato do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que para os críticos do regime terminou em Fevereiro e para o chefe de Estado, em Setembro de 2025.
A instabilidade política tem marcado a história do país, que soma quatro golpes de Estado e 17 tentativas de golpe em 11 legislaturas, a última em 2023, e mais de duas dezenas de primeiros-ministros nomeados.
