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GUINÉ-BISSAU: ONU pede nomeação de novo primeiro-ministro

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Os partidos com assento parlamentar regozijaram-se com o posicionamento da ONU, segundo o qual o Presidente José Mário Vaz deve cumprir com o Acordo de Conacri, o quanto antes, nomeando uma figura de consenso para primeiro-ministro.

As declarações do Conselho de Segurança sobre a situação política na Guiné-Bissau estão a dominar a actualidade nesta sexta-feira com comentários de muitos quadrantes relativamente a este assunto.

O Partido da Renovação Social (PRS) reiterou o cumprimento do Acordo de Conacri desde que este ajude o país a sair da crise na qual se encontra desde 2015. As declarações foram feitas pelo vice-presidente do partido Serifo Djaló.

Quem também aplaudiu este acordo foi o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, em declarações à RFI disse que se mostra que o Conselho de Segurança da ONU está disposto a mobilizar os mecanismos necessários para exigir o respeito e implementação do acordo assinado em Conacri.

O advogado Vicente Fernandes, líder do Partido da Convergência Democrática, partido com dois deputados no Parlamento guineense, comenta as deliberações do conselho de segurança:“estamos muito satisfeitos. Ouvimos essa decisão do Conselho de Segurança, aliás, orgulhamo-nos do facto de o Conselho de Segurança tenha tomado esta decisão. Achamos por bem que o Presidente da República, José Mário Vaz, deve ouvir aquilo que são as vozes da razão”.

O comunicado foi distribuído esta sexta-feira em Bissau pela missão do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau fazendo referência à reunião realizada, quinta-feira.

No Acordo de Conacri está prevista a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no Parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado.

“Não só o povo guineense já manifestou esta profunda indignação da manutenção desta persistente instabilidade criada por ele mesmo, como também já deu sinais quer através de organizações sociais bem como dos partidos políticos de que, na verdade, há necessidade de cumprir com o Acordo de Conacri. Uma vez mais a comunidade internacional, através do Conselho de Segurança, como o fizeram a União Europeia, a União Africana decidiram que devia ser cumprido na integra o Acordo de Conacri”, descreveu ainda Vicente Fernandes.