Politica
Guerra entre Palestina e Israel está no fim, garante embaixador
O Embaixador da Palestina em Angola, Jubrael Alshomali, chamou esta segunda-feira, 08, a imprensa, para fazer o balanço dos seis meses de guerra que opõe Israel e a Palestina.
Segundo o diplomata, a guerra iniciada a 07 de Outubro de 2023, já matou 33 mil palestinianos, dos quais 75% das vítimas são crianças e mulheres, deixou 76 mil feridos, sendo que doze mil cidadãos continuam debaixo dos escombros. A isso, acrescentou, junta-se a destruição de centenas de infra-estruturas.
O embaixador diz mostrar-se optimista com o fim da guerra imposta pelo Estado hebraico, tendo em consideração a pressão da comunidade internacional.
O maior destaque, segundo disse, recai aos EUA que têm responsabilidade acrescida para pôr termo do conflito, prova disso, “um dia depois do presidente Joe Biden ter conversado com o primeiro-ministro Benjamim Netanyahu, o exercício israelita retirou a tropa do sul de Gaza, não obstante os protestos dos antigos aliados de Israel que continuam a condenar a guerra cruel, e prometem cortar as relações”.
Jubrael garantiu que as negociações entre a Palestina e Israel continuam no Egipto e em Catar. O representante do Estado da Palestina em Angola disse que, logo que a guerra terminar, os jornalistas poderão visitar a Palestina para avaliar o alcance da morte e destruição da guerra israelita.
O diplomata palestiniano disse também que a guerra já matou 448 médicos e 142 jornalistas.
Jubrael Alshomali agradeceu, igualmente, o apoio do Presidente João Lourenço e do povo angolano para o alcance da paz e do reconhecimento do Estado palestino.
De recordar, que o Governo angolano defendeu a criação de um Estado independente e soberano para a Palestina, como única forma de se pôr um fim definitivo ao violento conflito entre judeus e palestinianos.
A defesa da criação de um Estado soberano e independente da Palestina foi manifestada pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, quando discursava na cerimónia de cumprimentos de Ano Novo, dirigida ao corpo diplomático acreditado em Angola, no dia 23 de Janeiro deste ano.
Dados indicam que do ataque do Hamas, de 07 de Outubro, mais de 1.200 pessoas foram mortas em Israel, entre civis e militares, e mais de uma centena foram levados como reféns.