Economia
Grupo Adérito Areias assume fábrica de processamento de tomate do Dombe grande
Nove anos depois de concluída, a fábrica de concentrado de tomate da comuna do Dombe Grande, na província de Benguela, com capacidade de processamento de 150 toneladas/dia, poderá arrancar em Março de 2024.
A unidade fabril, que tem em vista a transformação de tomate em massa ou polpa, integra o Complexo Agro-Industrial do Dombe Grande, município da Baía Farta, tal como um entreposto frigorífico e uma fábrica de latas para serem usadas como embalagens.
Sob tutela do Ministério da Agricultura e Florestas, a gestão do Complexo Agro-Industrial do Dombe Grande, segundo avança a Angop, será assumida pelo Grupo privado Adérito Areias, com sede na província de Benguela.
Segundo o presidente do referido grupo, Adérito Areias, citado pela Rádio Benguela, o arranque tanto da fábrica de processamento de tomate, quanto de produção de latas está previsto para Março de 2024.
Por essa razão, adiantou que as unidades fabris estão neste momento a ser reequipadas por técnicos espanhóis, já que foram vandalizadas e retirados os equipamentos, como cabos e motores eléctricos.
“Estamos a fazer um esforço muito grande a custo próprio, para a recuperação daquela fábrica”, garantiu.
Impulso à produção
Adérito Areias destaca a capacidade de processamento de 150 toneladas de tomate por dia como um impulso para que os produtores locais, incluindo agricultores familiares, aumentem a produção no Dombe Grande.
O empresário foi peremptório em admitir que a fábrica tem que arrancar, não obstante reconhecer que a produção de tomate no Dombe Grande ainda é insuficiente face à capacidade instalada.
Por isso, disse que se está a pensar em aproveitar não só o tomate, mas também tudo quanto se produz no Dombe Grande, para transformar e fazer compotas.
Esta nova estratégia, explicou, vai ajudar a evitar desperdício de culturas naquela comuna e aumentar os rendimentos dos produtores.