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Greve dos Oficiais de Justiça de Angola pode durar 90 dias

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Os Oficiais de Justiças afectos aos tribunais comuns e de relação, sentem-se desgastados pelo facto de não verem respondidas as suas reclamações no caderno reivindicativo. Motivo que levou os mesmos a darem continuidade a greve em todo território nacional.

O secretário-geral do Sindicato, Joaquim de Brito, avançou que o primeiro momento das reclamações de 90 dias úteis se dá entre 10 e 17 do mês corrente, com funcionamento dos serviços mínimos.

São várias as reclamações, com destaque, entre outros, o direito à revisão do Estatuto Remuneratório e a progressão na carreira profissional.

O secretário-geral do Sindicato, Joaquim de Brito, explicou que a declaração deveu-se ao facto de “existir um silêncio” do Conselho Superior da Magistratura Judicial.

O sindicalista esclareceu que apresentaram um caderno a reclamar a necessidade da formação contínua dos recursos humanos, aumento de oficiais de Justiça e melhoria das condições de vida dos efectivos.

“Infelizmente, o Conselho Superior da Magistratura recusou-se de forma unilateral em receber a nossa justa declaração de greve, que foi remetida aos seus órgãos administrativos competentes”, lamentou.

Relativamente ao salário, deu a conhecer que o oficial de Justiça ganha pela categoria que exerce, mas as reclamações visam ajudar a todos os funcionários nas 18 províncias.

“Para nós, uma revisão ao estatuto remuneratório vem trazer fé a um salário que se reflita em nós, uma justiça do trabalho que exercemos com zelo e dedicação. Por isso, paralisamos os nossos serviços”, lembrou.

“Não havendo entendimento, a greve pode ser estendida até 90 dias, findo os quais, se a situação prevalecer, voltaremos a paralisar os serviços, sem serviços mínimos”, avisou o sindicalista.




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