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Greve contra guerra “força encerramento de serviços” na Cisjordânia e Jerusalém
Na sequência de uma greve geral dos palestinianos para exigir o fim da guerra de 18 meses de Israel em Gaza, muitas lojas, escolas e serviços públicos estão hoje fechados na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental.
A greve foi convocada no domingo por uma coligação de vários movimentos políticos palestinianos, incluindo os principais partidos rivais, Fatah e Hamas, para “pôr fim ao genocídio e massacre em curso infligidos ao povo”.
Nesta segunda-feira, 07, muitas ruas estão desertas, com lojas, escolas e a maioria das administrações públicas fechadas na Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.
A coligação convocou uma greve “em todos os territórios palestinianos ocupados, nos campos de refugiados e entre aqueles que são solidários com a causa”.
Em Ramallah, onde a Autoridade Palestiniana está sediada na Cisjordânia ocupada, os edifícios públicos estão encerrados, como constatou um jornalista da AFP.
Está previsto uma concentração para o final da manhã no centro desta cidade, onde se encontra a maioria dos ministérios da Autoridade Palestiniana, que exerce apenas uma autoridade limitada na Cisjordânia ocupada.