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Governos africanos pedem USD 100 mil milhões aos parceiros internacionais

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Realizou-se nesta quinta-feira, em Abidjan, na Costa do Marfim, uma cimeira de Chefes de Estados e de governos africanos, para a aprovação da Declaração de Abidjan, através da qual apelam aos doadores e parceiros internacionais para a mobilização de USD 100 mil milhões com vista ao reabastecimento do IDA 20.

A pretensão dos chefes de Estados e de Governos presentes na capital costa-marfinense, com a aprovação do documento, é o apelo aos doadores e parceiros internacionais para uma mobilização de recursos de USD 100 mil milhões para o reabastecimento do IDA 20, contrariamente aos cenários de reabastecimento de menor valor propostos nas negociações técnicas da estruturação do IDA 20.

A ministra das Finanças, Vera Daves, ao intervir na Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo, em representação do Presidente da República, João Lourenço, defendeu esforços conjuntos dos países africanos com apoio dos parceiros internacionais com “uma acção coordenada, ambiciosa e comprometida dos parceiros e doadores da IDA, das instituições multilaterais e também dos países africanos que ajudarão a apoiar e se beneficiar desta reposição”.

Entre os desafios, que segundo Vera Daves, precisam ser vencidos, está a recessão económica, com que as economias africanas já se debatem e que foi agravada pela pandemia da covid-19, tendo dito ainda que “a falta de acesso às vacinas o cenário só piora” as dificuldades dos países africanos.

A declaração de Abidjan é um documento em que os Estadistas declaram o seu forte compromisso para melhorar a capacidade dos países africanos para absorção dos recursos do IDA através de uma execução mais diligente dos programas e projectos, bem como reafirmam o envidar de esforços para melhorar a capacidade de mobilização de receitas tributárias, e ao uso eficiente e transparente desses recursos enquanto melhoram os quadros de governança nacionais.

Com esta Declaração de Abidjan, os países africanos estabelecem em conjunto uma Agenda comum de priorização das intervenções do Grupo Banco Mundial no continente assente em áreas de desenvolvimento do capital humano, criação de emprego através de políticas de desenvolvimento do sector privado e de recuperação económica. Os países africanos reconheceram igualmente como prioridade inadiável as questões ligadas à Segurança, Fragilidade e Paz.




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