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Economia

Governo revê em baixa crescimento económico para 2023

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O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) será de 1,09% em 2023, contra a média inicialmente prevista de 3,6%, informou o Director Nacional para o Planeamento.

Álvaro David destacou que o saldo deficitário da Balança de Pagamentos estará no valor de 319 milhões de dólares norte-americanos, com as Reservas Internacionais a fixarem-se em USD 13 943,30 milhões, equivalente a 7,11 meses de importações de bens e serviços.

O gestor, que se referia à Revisão da Programação Macroeconómica Executiva do ano 2023, no briefing do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), sublinhou que o documento, aprovado a 9 de Agosto pela Comissão Económica do Conselho de Ministros, considera que, “tendo em conta o comportamento esperado para as variáveis exógenas, o Governo adoptou medidas de gestão macroeconómicas exigíveis, com vista a assegurar a realização dos objectivos previstos nos principais documentos programáticos, com realce para os constantes no Orçamento Geral do Estado (OGE/2023)”.

“Ainda prevalecem elevados riscos ao desempenho macroeconómico, devido à situação geopolítica actual, a redução da produção petrolífera, a cativação das despesas de capital e de bens e serviços e o aumento do serviço da dívida em decorrência da variação cambial”, avançou o director Nacional para o Planeamento.

Deixou também como recomendação, “a implementação imediata e efectiva das medidas de estímulo à economia e dinamização do seu potencial, no âmbito do processo da diversificação económica aprovados, recentemente, que visam aumentar a produção interna dos produtos essenciais de amplo consumo, de modo a reduzir o nível geral de preços e a taxa de desemprego”, recomendou.

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