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Governo quer recursos da Sonangol partilhados com outros países de Africa

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O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, quer que os recursos da Sonangol estejam também a ser partilhadas com outros países africanos, por entender que a petrolífera nacional tem capacidade humana e infra-estruturas técnicas pouco usada.

Diamantino Azevedo fez esses pronunciamentos, nesta terça-feira, no final da mesa redonda realizada nesta terça-feira, em Luanda, sobre conteúdo local africano.

Sobre a existência de recursos da Sonangol que são pouco utilizados citou o Instituto Superior Técnico da Sonangol, ISPETEC, em Luanda considerado de “muito bem equipado”, e segundo referiu, possue perfil de algumas universidades da Europa e América.

Navios de transporte de gás e crude, entre eles, dois navios sondas da última geração em funcionamento por contrato, e laboratórios equipados com tecnologia modena, localizados na base da Sonils em Luanda, também consta da lista de recuros da Sonangol sub-aproveitados.

“A orientação dada à  Sonangol é de quando o contrato terminar deverá ter capacidade  para fazer a gestão desses equipamentos”,   sublinhou.

Outro exemplo partilhado pelo ministro foi o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento  da Sonangol, bem estruturado,   cujo objectivo vai ser alargado para os minerais, como para carros eléctricos, energias renováveis, entre outras iniciativas.

 Acrescentou que Angola tem uma grande capacidade no ramo da metalomecânica, com realce para a Somanet, em funcionamento na província do Lobito, em Benguela.




Sobre o uso dos mais variados meios produzidos naquela província, aponta as plataformas petrolíferas que estão a ser montadas no pavilhão da Chevron, na província de Cabinda, completamente “Made in Angola”.

Segundo o titular dos Petróleo de Angola, este modelo de plataformas podem ser feitas também para outros países  produtores de petróleo em África.

Outro potencial partilhado com os delegados do  VIII Congresso da APPO  é a fabricação de umbilicais, no Lobito, Benguela, pela empresa  Angloflex, que também exporta para alguns países como  a indonésia.

“Creio que nós africanos somos inteligentes, mas precisamos  ser   mais ousados. Temos de deixar  de ter ego, temos de acreditar e confiar  a nós próprios”,   defendeu  Diamantino Azevedo, pedindo reflexão  quanto à  rejeição  da tecnologia africana  em benefício  da  que vem de  fora.

“Vamos andar pelos nossos países, vamos visitar  a capacidade que cada  país tem e fazermos acordos”, reiterou, apelando  ser necessário um  agir conjunto.

Diamantino Azevedo fez estes pronunciamentos no final da Mesa Redonda sobre o Conteúdo Local Africano, que teve como tema a ´Revisão de Politicas e Progressos na Implementação de Conteúdo Local Africano´, realizado no quadro do VIII  Congresso da Organização Africana  dos Produtores de Petróleo  (APPO), que decorre de 16 a 19 deste mês de Maio, na capital do país.




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