Economia

Governo do Namibe sem prazo para arranque de obras de Barragens orçadas em 800 milhões de dólares

Publicado

em

Com um orçamento de 800 milhões de dólares já aprovado pelo Presidente da República, para a construção de seis principais barragens, a província do Namibe ainda está sem data para o arranque das obras.

Segundo o vice-governador para o sector Político, Económico e Social do Namibe, Abel do Rosário Kapitango, a construção de seis barragens naquela região do país, é para dar respostas aos problemas estruturantes ligados a falta de água que se observa em muitas localidades do território da província.

“Aqui, para nós, tal como referi no princípio, este domínio para nós é estruturante, porque, como sabemos, o Namibe é a província do país que menos chove, e isso dá-nos grandes desafios do ponto de vista deste recurso da água. A água para nós é vital, e por isso temos projectos estruturantes para mitigarmos os efeitos, vamos assim dizer, de períodos prolongados de seca”, referiu.

Sobre as seis principais barragens por se construir nos rios do Namibe, o vice-governador Abel do Rosário Kapitango, disse que o montante destinado a estas empreitadas são 800 milhões de dólares.

Quanto aos prazos de execução, o governante avançou a possibilidade de ser feita de forma faseada.

“Pensamos que a sua execução será feita faseadamente, mas o que nos anima é a barragem do rio Beiro, cujo financiamento já foi aprovado por decreto presidencial, e pensamos que o lançamento da primeira pedra da obra será nos próximos dias”, afirmou.

Questionado sobre os prazos e datas precisas, Abel do Rosário Kapitango disse que “se dependesse só de nós, era para começar já”, tendo ainda apontado o que chamou de projectos intermédios, que são 43 pequenas barragens e represas, que segundo fez saber, deverão ajudar na conservação da água, quer para a prática da agricultura, abeberamento do gado, para minimizar impacto da seca, sobretudo nas zonas onde é severa.

“Para além desses projetos estruturantes, nós estamos a fazer o reforço do abastecimento de água, quer água domiciliar, concretamente nas cedes municipais, e aqui o nosso objectivo é chegarmos até 2027 com 31 mil ligações domiciliares”, explicou.

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Exit mobile version