Sociedade
Governo de Malanje preocupado com falta de apoio das empresas ao sector social
O Governo de Malanje está preocupado com o facto de as empresas que actuam na província, sobretudo do sector mineiro, se furtarem da responsabilidade social, a favor dos moradores das comunidades onde exploram recursos.
A preocupação foi manifestada esta quinta-feira, pelo Vice-governador para o sector Político e Social, Franco Mufinda, quando intervinha num seminário organizado para apelar à sua participação na vida das comunidades, tendo lembrado que naquela parcela do território nacional existem várias empresas ligadas à exploração de diamantes, Ouro, Manganês, Prata, Brita, Calcário, entre outros, mas que nada contribuem.
Franco Mufinda, que incluiu na lista os derivados do petróleo, afirmou que Malanje precisa da expansão de investidores pelas comunidades.
Por sua vez, o director do Gabinete de Desenvolvimento Económico Integrado, Pedro Ungenge, referiu que o seminário de Malanje dará novas formas de chamar à razão o quanto à responsabilidade de quem explora e não investe em determinada comunidade.
“Este seminário vem em hora certa porque muitas das populações têm estado a reclamar que têm empresas explorando na sua comunidade. Acho que têm estado a faltar com a responsabilidade social para beneficiar as populações junto destes projectos”, disse.
A Fundação Brilhante foi uma das empresas convidadas no evento de Malanje e o seu representante, Evandro Furtado alertou que, até no ramo da educação, os malanjinos podem também aderir aos seus projectos de bolsas de estudos.
“Nós fizemos este projecto de forma tripartida, que é o financiador que a toca, a executante, a Fundação Brilhante e entra também o governo, como conhece a sua população local, as pessoas que mais passam por dificuldades, para poder então aderir a este projecto”, mencionou.