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Governo de Luanda “não é contra a greve” mas vai marcar faltas a enfermeiros

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“É importante realçar que o Governo da província não é contra a greve. A greve é um direito que assiste a qualquer trabalhador ou a qualquer cidadão, desde que seja bem feita. O Governo da província sim é contra as coisas que estiverem malfeitas”, disse Adriano Mendes de Carvalho, na reunião com os administradores e diretores municipais da saúde de Luanda, para abordar a greve dos enfermeiros da capital angolana.

Na sua intervenção, Adriano Mendes de Carvalho manifestou-se surpreso com o posicionamento desses profissionais.

O Sindicato dos Enfermeiros de Luanda decidiu desde segunda-feira paralisar, por tempo indeterminado, os trabalhos, reivindicando o pagamento de retroactivos, subsídios, aumento de salarial e ainda promoção de categorias, garantindo apenas serviços mínimos nos bancos de urgência e salas de parto.

De acordo com Adriano Mendes de Carvalho, a classe de enfermeiros deve ser respeitada, mas a decisão de avançarem para greve, no seu entender, não tem qualquer tipo de consistência, porque os membros do sindicato fazem parte de uma comissão já criada pela ministra da Saúde.

“Constitui-se então um grupo forte de carácter nacional, de onde os profissionais de saúde a nível de Luanda, os sindicatos fazem parte. Quer dizer, eles são parte integrante da comissão de revisão das carreiras especiais do sector, na sua globalidade, e não apenas da classe dos enfermeiros”, afirmou.

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