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Governo de Benguela sensibiliza mulheres rurais a organizarem-se para usufruírem de créditos bancários

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A vice-governadora para a área Política, Económica e Social, Deolinda Chocondoca Valiyangula, sensibilizou e encorajou, nesta segunda-feira,19, as mulheres rurais a organizarem-se em cooperativas e associações agrícolas no sentido de usufruírem do direito a créditos bancários, solicitando às administrações municipais e comunais.

“Assim sendo, encorajamos as famílias camponesas a associarem-se em cooperativas agrícolas para beneficiarem de crédito financeiro para desenvolverem mais e melhor a actividade de produção”, a governante recomendou que o processo deve ser facilitado pelas administrações municipais e comunais, no que tange ao tratamento de documentos para o efeito.

Milho, feijão, ananás, massambala, massango, batata-doce, ginguba e citrinos, para além de hortaliças e legumes são as principais culturas produzidas na província de Benguela, um dos potenciais da região Centro-Sul de Angola.

Com do tempo, a província de Benguela viu-se ultrapassada pelo Bengo na produção da banana. A cana-de-açúcar, o café e o sisal foram pura e simplesmente extintos do mapa, apesar dos esforços das autoridades da província na sua reactivação.

A vice-governadora para a área Política, Económica e Social, Deolinda Chocondoca Valiyangula que falava, neste domingo, 18, para uma povoação, localizada a 25 quilómetros do município do Lobito, por ocasião do Dia Mundial da Mulher Rural, celebrado a 15 deste mês, informou que Cerca de 700 toneladas de fertilizantes estão disponíveis na província de Benguela para serem distribuídos às famílias do meio rural.

A governante disse que, ainda no decurso desta semana, o governo, por intermédio do Gabinete Provincial da Agricultura Pecuária e Pesca vai planificar a distribuição dos adubos e outros imputes agrícolas às mulheres do meio rural, para aumentarem a produção.

Deolinda Valiyangula enalteceu o papel da mulher rural no trabalho do campo, sendo responsável pelo equilíbrio e harmonia nos lares, pelo que defende serem elas merecedoras do devido respeito e consideração.

A par de cuidarem dos filhos e dos maridos, 80% daquilo que nos chega à mesa é produzido por mulheres camponesas. As provas estão aqui representadas nas feiras do Feijão e da Gastronomia. Não sei o que seria de nós sem estes produtos, como frutas, cereais, legumes, hortaliças e outros cultivos saudáveis à nossa alimentação, frisou.

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