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Governo concede amnistia a Odebrecht

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Executivos da Odebrecht, afirmam que a empreiteira está determinada a negociar acordos de leniência em todos os países em que actuam, segundo a revista Exame – edição brasileira de 29 de Março.

“Na Argentina, falta uma lei para tipificar a leniência de empresas. Na Venezuela, a crise política praticamente impede uma negociação. Em Angola, o governo concedeu uma anistia ao grupo, que ainda assim busca um acordo. Na Colômbia, a discussão está em andamento”.

No final de 2017, a  Odebrecht, fechou com o Governo de Angola um acordo de mil milhões de dólares para a operação de manutenção de três centrais hidroeléctricas, Campanda, Camambe e Laúca. Além destes contrato, a empresa brasileira iniciou o ano passado  as obras de transmissão de energia de Laúca, uma obra de 797 milhões de dólares.

Estas obras estão a ser financiadas pelo governo angolanao com recurso a capitais próprios, dado que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social) cortou os “empréstimos subsidiados” com que antes financiava este tipo de operações. O mesmo jornal adianta que “os novos contratos conquistados em Angola são vitais para a sobrevivência do braço de engenharia e construção do grupo Odebrecht”.

O antigo presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, foi condenado em Março de 2016 a 19 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção activa, lavagem de dinheiro e associação criminosa no âmbito da Operação lava Jato.

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