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Governo avalia possibilidade de retorno das aulas

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O Governo está a auscultar os parceiros sociais para a conjugação de ideias, no âmbito do processo de retorno dos estudantes aos estabelecimentos de ensino, afirmou, nesta sexta-feira, 21, em Luanda, a ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira.

De acordo com a ministra, que falava à imprensa no final de uma visita ao Hospital Pediátrico de Luanda, o Governo procura ouvir dos parceiros o ponto de vista e sugestões deles sobre o regresso dos discentes e docentes às salas de aulas.

Carolina Cerqueira avançou que o grupo técnico nacional está a fazer um levantamento sobre as vantagens e desvantagens da reabertura das escolas, nesta fase marcada pelo aumento do número dos casos de covid-19 no país.

Adiantou que o Governo está consciente que as crianças estão mais susceptíveis de serem contaminadas, razão pela qual está a avaliar com todo cuidado os pró e contras do regresso às aulas.

Conforme a ministra, o Governo está também consciente da falta de condições de biossegurança nas escolas e tudo está a fazer no sentido de garantir a colocação de água e outros equipamentos nas instituições escolares.

A ministra adiantou que o Governo está sensível às orientações do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e da Unicef sobre a reabertura das escolas, mas também atento às preocupações das famílias angolanas sobre os riscos.

“O Executivo  continua a desenvolver esforços para que as condições de biossegurança e de protecção permitam a retomada  segura  o mais rápido possível do ano lectivo.

O recomeço das aulas, suspensas desde Março, é um dos principais temas de conversa nas famílias, ruas, empresas, no Governo e, com mais intensidade, nas redes sociais.

O retorno dos alunos à escola está sujeito à observância de regras de biossegurança e de distanciamento físico, a desinfestação e ventilação constante das salas de aulas.

De igual modo, as escolas devem criar condições para evitar lotação das salas, dividindo os alunos por turnos reduzidos, e dispor de água permanente para a lavagem das mãos.

Devem fazer a gestão de resíduos segundo as regras de biossegurança, incluindo o esvaziamento diário dos recipientes de resíduos e a disponibilização de recipientes higienizados ao começo de cada dia de actividade lectiva.

Estão, também, orientadas a fazer a renovação frequente do ar nas salas de aula, preferencialmente com as janelas e portas abertas, além de encerrar espaços não necessários à actividade lectiva, como cantinas, refeitórios, salas de apoio, salas de convívio de alunos e outros.

Outra medida obrigatória passará a ser a redução da lotação em 50 por cento das bibliotecas, laboratórios e salas de informática.

O cumprimento de todos os pressupostos exigiria, em muitos casos, investimentos de última hora, particularmente nas escolas que não dispõe de água canalizada.

Por Angop




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