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Governo assina acordo para TAAG voar para Zâmbia

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Foi rubricado nesta quinta-feira, 10, em Lusaka, um novo acordo bilateral de serviços aéreos, que permitirá que a companhia nacional de bandeira TAAG, passe a voar directamente para a Zâmbia, bem como a Zambia Airways realizar ligações aéreas daquele país para Luanda.

Por se tratar de um acordo bilateral, o acordo visa dar corpo ao projecto de mercado único Africano de Transporte Aéreo, reforçando o compromisso de Angola com a liberalização do sector aéreo no continente.

Os Governos da República de Angola e da República da Zâmbia rubricaram hoje, em Lusaka, um novo Acordo Bilateral de Serviços Aéreos, instrumento jurídico que estabelece as bases legais necessárias para a realização de voos comerciais directos entre os dois países.

O documento foi assinado pelo Ministro dos Transportes de Angola, Ricardo Viegas D’Abreu, e pelo Ministro dos Transportes e Logística da Zâmbia, Frank Tayali, marcando um novo ciclo de cooperação no sector da aviação civil, com reflexos directos na mobilidade, comércio, turismo e integração regional.

Ao discursar na cerimónia o Ministro Ricardo Viegas D’Abreu, considerou o acordo como “um avanço significativo para a aviação civil angolana, porque consolida juridicamente a nossa capacidade de operar novas rotas e reforça a posição de Angola como um hub estratégico na região da África Austral. Esta ligação directa com a Zâmbia é apenas o início de uma maior abertura e conectividade que estamos a construir com os nossos vizinhos e parceiros africanos”.

Além de actualizar e substituir o acordo anteriormente celebrado em 2014, e o Memorando de Entendimento assinado em 2017, este novo instrumento está alinhado com os princípios da Declaração de Yamoussoukro, da Agenda 2063 da União Africana e do Mercado Único Africano de Transporte Aéreo (SAATM), reforçando o compromisso de Angola com a liberalização do sector aéreo no continente africano.

O Acordo contempla disposições técnicas e operacionais que vão facilitar a atribuição de direitos de tráfego às companhias aéreas designadas, abrindo caminho para a criação de novas ligações directas entre Luanda e Lusaka, e, futuramente, para outras cidades relevantes da região.




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