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Governo apela calma e descarta hipótese de anular eleições na RDC

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O governo da República Democrática do Congo apelou esta sexta-feira, 29, a calma perante as alegações de irregularidades nas eleições gerais realizadas na semana passada e excluiu a possibilidade de anular os resultados, que ainda estão a ser apurados.

“A ideia é que todos estejam conscientes da sensibilidade deste processo”, explicou o ministro da Comunicação e porta-voz do governo congolês, Patrick Muyaya, sublinhando que as eleições “são um processo complexo, que afectam mais de 44 milhões de eleitores e mais de 100.000 candidatos num país que quer consolidar a sua democracia”.

O governante disse que “todos devem assegurar que, a partir das posições individuais, actuem e digam coisas que servem para consolidar a democracia”, afirmou, antes de criticar a oposição por “se preparar para rejeitar as eleições”, desde o início da votação.

Muyaya referiu-se à convocação de manifestações por vários candidatos, incluindo uma na passada quarta-feira na capital, Kinshasa, que não foi autorizada pelo governo e levou a confrontos que resultaram em, pelo menos, uma dúzia de feridos.

De acordo com os números provisórios da comissão eleitoral, Tshisekedi está na liderança com quase 79% dos votos, com o candidato da oposição Moïse Katumbi em segundo lugar com 14,27% dos votos. Martin Fayulu segue em terceiro lugar com 4,23% dos votos contabilizados até agora.

Os dois opositores denunciaram ambos numerosas irregularidades durante a votação, que teve de ser prolongada por dois dias devido a atrasos na abertura das assembleias de voto, algumas das quais foram atacadas.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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