Politica
Governo angolano vai criar Agência Nacional dos Recursos Minerais
O Executivo angolano vai extinguir a Empresa Nacional de Ferro de Angola (Ferrangol), para criar a Agência Nacional dos Recursos Minerais, que vai acompanhar, controlar e fiscalizar a actividade mineira no país.
A referida Agência pode entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2020, altura em que estarão criadas todas as condições operacionais, segundo informações avançadas pelo secretário de Estado da Geologia Minas, Jânio Correia Victor.
Falando na cerimónia de encerramento da 1ª Conferência e Exposição Internacional sobre o Sector Mineiro que decorreu de 20 a 21 deste mês, Jânio Victor garantiu que com esta acção pretendem impulsionar e intensificar a actividade do sector no país, a médio e longo prazos, promovendo a prospecção, pesquisa e desenvolvimento.
No quadro da nova política do sector, a Endiama e Sodiam são outras duas empresas tuteladas pelo Ministério da Geologia e Minas que também vão merecer reformas.
Uma parte, isto é, 50% da Endiama será diluída e vai para a Bolsa e a Sodiam será transformada numa bolsa de diamantes de Angola, segundo Jânio Victor.
“Ainda no quadro da nova política do sector mineiro em Angola para área geológica e mineira, as empresas vão abdicar do seu core business e haverá a formação da agência nacional dos Recursos Minerais que vai fazer o acompanhamento, controlo e fiscalização das actividades em Angola”, afirmou o responsável.
Significa que, uma boa parte das actividades desde a prospecção, manufacturação e comercialização passa a ser feita por investidores nacionais e estrangeiros.
O Executivo continua a atrair as maiores empresas mineradoras do mundo, tendo já representantes como a Alrosa (russa), a Anglo American, estando em negociações avançadas a vinda da empresa britânica Rio Tinto Company.
Contratos recentes foram assinados com a Tosyali Holding, a Blue Glacier que apostam na instalação de fábricas de dilapidação de diamantes no Pólo de Desenvolvimento Diamantífero do Saurimo, Lunda Sul e a reabertura da mina de Kassinga, província da Huíla.
C/ Angop