Economia
Governo angolano prevê privatizar 62 activos em 2023
O Governo prevê lançar este ano o concurso de um total de 62 activos e outros onze em 2024, totalizando os 73 activos realinhados por Decreto Presidencial, divulgado a 28 de Março deste ano, que actualizou o Programa de Privatizações (PROPRIV) para o período 2023-2026.
A previsão é que em 2023 sejam feitas privatizações em vários sectores. O sector Financeiro tem dois (ENSA e BFA), Indústria surge com 26 (Fábrica de Montagem de Automóveis, Fábrica de Cervejas, Logística, Fábrica de Cimento – CIF Cement, Gráfica Damer, TOFA, Stars Motors, Cerâmica de Sassa Zau, Moageira de Farinha de Trigo de Cabinda, PIVAngola, Indutive, Induplas, Pipeline, Indutubo, BTMT, Inducamar, Sidurex, Empave, Funsucalco, Indumassas, Indutite, Mecametal, Terminal de Passagem, Terminal de Logística, Ursucobal, ZUBII); Transportes com seis (Novo Aeroporto Internacional de Luanda, Sécil Marítima, Unicargas, TCUL, Caminhos-de-Ferro de Moçâmedes), Economia com um (Zona Económica Especial), Telecomunicações e Tecnologias de Informação com cinco (Multitel, TV Cabo Angola, ENCTA, Angola Telecom e Unitel), Recursos Minerais, Petróleo e Gás com 11 (Sonacergy, Societé Ivoirense de Reffinage, ENCO, Petromar, OPS Prodution, OPS – Serviços de Produção Petrolífera, Sonasing Mondo, Sonasing Xikomba, Sonasing Saxi batuque e ACREP – Exploração Petrolífera), Imobiliário com quatro (Centro Infantil Futuro do Amanhã, Centro Infantil 1 de Junho, Diraniproject III e Genius), Comércio com dois (Armazém do Chimbodo e Rede de Lojas Poupa Lá), Pescas com três (Edipesca – Luanda, Edipesca – Namibe e Complexo de Frio de Cabinda) e Agro-Indústria com dois (Matadouro Modular de Luanda e Complexo de Silos de Catete).
Em 2024, os onze activos a serem privatizados são três das Telecomunicações e Tecnologias de Informação (MSTelecom, TV Zimbo e Grupo Média Nova), dois do Financeiro (BODIVA e Mundial Seguros), um do Turismo (Hotel Miramar), um da Indústria (Nova Cimangola), um da Agro-Pecuária (Aldeia Nova), um dos Transportes (TAAG) e dois dos Recursos Minerais e Petróleo (Sonangol e Endiama), respectivamente.
Desde o início do processo de privatização, o Executivo já arrecadou 955,6 mil milhões de kwanzas com adjudicação de 93 activos, dos quais 575 mil milhões dizem respeito a dívida resultante do não pagamento nos prazos previstos dos activos, sendo que 569 mil milhões de kwanzas já foram recebidas, avança o JA.