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“Globalização não deve ser vista como desistência do nacionalismo africano”

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Os nacionalistas e governantes de Angola, Moçambique Guiné Bissau e Cabo Verde reflectiram nesta terça-feira em Luanda, a vida e obra de Amílcar Cabral.

O evento marca as comemorações do centenário do nacionalista que se assinala no dia 12 de Setembro do ano em curso. O colóquio internacional alusivo à Amílcar Cabral é uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores.

O certame, que decorreu sob o tema “A trajectória e dimensão política, ética, humanista e pan-africanista de Amílcar Cabral”, foi presidido pelo Ministro de Estado, Adão de Almeida. Na ocasião, o governante falou da identidade de ideias dos quatro países, e defende que “os desafios de Amílcar Cabral e de outros nacionalistas que lutaram para a conquista das independências, devem inspirar as actuais gerações na luta para o bem-estar e desenvolvimento e construção de estados”.

“A globalização deve ser encarada como uma realidade positiva e não factor de desistência do nacionalismo africano, mas, no actual contexto exige uma economia forte e diversificada, capaz de gerar emprego e bons salários”, ressaltou.

Participaram do evento, José Óscar Monteiro, Nacionalista e Académico de Moçambicano, Cornélio Caley, Historiador, Julião Soares de Sousa, Historiador da Guiné Bissau, e Pedro Verona Pires, antigo Presidente de Cabo Verde.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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