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General morto em ataque ordenado por Trump. Irão promete vingança
O comandante da força de elite iraniana Al-Quds, o general Qassem Soleimani, morreu hoje num ataque aéreo contra o aeroporto internacional de Bagdad, anunciaram as autoridades de segurança do Iraque. O líder supremo do Irão prometeu já vingar a morte do general iraniano e declarou três dias de luto nacional, enquanto o chefe da diplomacia iraniana fala em “ato de terrorismo extremamente perigoso e escalada imprudente”.
No mesmo ataque morreu também o ‘número dois’ da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], indicaram as autoridades.
Segundo fontes oficiais da segurança iraquiana, pelo menos oito pessoas foram mortas no ataque, três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana.
O bombardeamento surge numa altura de escalada de tensões depois de milícias iraquianas terem invadido a embaixada norte-americana em Bagdad, em 31 de dezembro último.
Entretanto, o Presidente iraniano garantiu hoje que o Irão e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, na sequência de um ataque aéreo norte-americano em Bagdad.
“Não há dúvida de que a grande nação do Irão e as outras nações livres da região exercerão a sua vingança sobre os criminosos Estados Unidos”, prometeu Hassan Rohani, em comunicado hoje divulgado.
O “mártir” general Soleimani “deixou enlutado o coração da nação iraniana e de todas as nações da região”, acrescentou Rohani.
A sua morte “duplicou a determinação da nação iraniana e de outras nações livres da região de enfrentar a intimidação da América e de defender os valores islâmicos“, referiu o Presidente iraniano.
C/ LUSA