Connect with us

Politica

General da UNITA denuncia estar a ser perseguido pela “secreta”

Published

on

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA deu a conhecer, nesta terça-feira, 21, em comunicado a qual o Correio da Kianda teve acesso, os actos de perseguição e intimidação ao seu vice-presidente do Conselho Nacional de Jurisdição, dr. Felino Apolo Yakuvela, por supostos elementos dos Serviços de Informação e Segurança de Estado.

De acordo com a nota, a perseguição deve-se as várias actividades que o general Apolo tem levado a cabo, no cumprimento de várias missões a serviço do partido nas províncias do Huambo, Bié e Cuanza Sul. A UNITA faz saber que, nas últimas duas semanas, o seu dirigente político, tem recebido ameaças de morte para desencorajá-lo das actividades políticas.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da UNITA entende que os órgãos de defesa e segurança, no estrito cumprimento do seu dever público, devem garantir a segurança dos cidadãos e das instituições, incluindo partidos políticos e “não se constituírem numa ameaça à integridade física dos seus membros”.

Para os “maninhos”, numa altura em que o país deve dar um salto qualitativo no que a reconciliação nacional diz respeito, nada justifica os actos de intimidação ou violência política contra os que “no usufruto dos seus direitos civis e políticos, constitucionalmente consagrados, não comunguem das ideias do regime”.

“Angola é um Estado Democrático de Direito, desde 1992. Por isso deve ser preocupação de todos os actores sociais e políticos a consolidação deste desiderato e não mais voltar ao passado triste da eliminação de adversários políticos”, argumentam.

O Secretariado Executivo do Comité Permanente da UNITA apela, por isso, a quem de direito, o cumprimento da Constituição, no que a liberdade e garantias dos cidadãos diz respeito, e colocar as instituições do Estado a serviço de todos.