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Galeria MOVART apresenta exposição “ESCOLA AO LADO” da artista portuguesa Rita GT

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A Galeria MOVART apresente pela primeira vez em exposição individual a artista portuguesa Rita GT com o projecto ESCOLA AO LADO. Com abertura marcada para o dia 23 de Novembro às 18H:00, a exposição surge de um projecto itinerante que teve inicio em Londres e chaga agora a capital angolana.

ESCOLA AO LADO é um dos mais recentes trabalhos de Rita RT, uma série composta em lições itinerantes que desafiam e suscitam, ao mesmo tempo, esquemas de aprendizagem sobre o presente vernáculo. Com curadoria da investigadora Ana Cristina Cachola, o objetivo do projecto é desconstruir as hierarquias no dispositivo escolar e questionar a rigidez dos modelos atuais de produção e circulação do conhecimento.
Performativa, expositiva, interventiva e recreativa: nesta “sua” escola, a estrutura de participação é horizontal, sem existência de hierarquias nem papéis fixos – o conhecimento constrói-se e está em aberto.

SÓ BUMBA NA CHICALA será a lição número dois da série, e tal como tem vindo a ser habitual no percurso da artista, a exposição conta com a colaboração de outros artistas, neste caso, a escola informal do artista angolano Nelo Teixeira.
As transformações do Bairro da Chicala 2, onde Nelo Teixeira vive e trabalha, a herança do povo Axiluanda, a vivência do público e do privado, serão algumas das questões em foco – e em discurso direto, como realça a curadora Ana Cristina Cachola. “Nesta escola todas as vozes são ouvidas”.
Além do conjunto de obras que vão estar em exposição, e que foram criadas pela artista durante um período de trabalho na Chicala, a lição SÓ BUMBA NA CHICALA vai incluir também um diversificado e inusitado programa de aulas/performances de poesia, carpintaria e kuduru.
A exposição ficará aberta ao público de 23 de Novembro a 31 de Janeiro de 2019.

Nascida no no Porto (1980), a artista reside e trabalha há vários anos, entre Viana do Castelo e Luanda. Licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tem, no currículo, dezenas de exposições individuais e coletivas, em Portugal e no estrangeiro, e é internacionalmente uma das mais destacadas artistas portuguesas a refletir sobre os temas da identidade e memória, género e colonialismo.

Entre outros, foi a co-fundadora do colectivo e.studio Luanda, recebeu, em 2013, a bolsa Moving Africa atribuído pelo Goethe Institut, através da Wits University, em Joanesburgo, na África do Sul, e foi comissária do Pavilhão de Angola na Bienal de Veneza, em 2015, com curadoria de António Ole. Em 2017 foi uma das artistas não-africanas, e a única de Portugal, convidada a expor na 1a Bienal de Lagos, na Nigéria.

Nas suas obras, trabalha principalmente com cerâmica, instalação, performance, vídeo e fotografia e os seus trabalhos são descritos frequentemente como interventivos, subversivos e inconformistas

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