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Futuro chefe da diplomacia norte-americana poderá endurecer políticas contra China, Irão e Venezuela
A nomeação do senador Marco Rubio para chefe da diplomacia norte-americana poderá sinalizar uma política externa de linha dura contra regimes como China, Irão e Venezuela, atendendo a posições que assumiu ao longo dos anos.
Contudo, em temas como o conflito na Ucrânia, Rubio tem manifestado uma posição mais pragmática, alinhando-se com Trump ao defender que o conflito deve ser encerrado rapidamente para evitar custos prolongados aos EUA.
O cientista político Eurico Gonçalves é de opinião que o futuro chefe da diplomacia norte-americana, vai consolidar as promessas eleitorais feitas por Trump, que se traduzem na pacificação do mundo.
Para a prossecução prática de uma política externa capaz de fazer face aos inúmeros desafios e ameaças que o mundo vive, deve estar em convergência com os aspectos ligados com a pacificação.
O cientista político, espera também, uma política externa coerente da administração Trump, mas compreende a emoção causada na transição política que ocorre nos EUA, e, apela cautela para não criar um espaço político na arena internacional, colocará uma agenda populista e perigo.
Em declarações recentes, o senador manifestou uma visão clara sobre a necessidade de apoiar governos alinhados com os interesses de Washington e em combater aqueles que considera responsáveis por situações de instabilidade e de autoritarismo, como o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela.
Rubio tem insistido que o seu compromisso será “colocar os americanos em primeiro lugar” e “proteger a soberania americana de ameaças estrangeiras”, reafirmando a aliança com aliados estratégicos e dando prioridade ao poder militar como ferramenta de dissuasão.