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Economia

Fundo Soberano apontado como culpado das 250 toneladas de arroz deterioradas no Cunene

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A gesterra, uma empresa de capitais público e de direito privado, que tem como missão, fazer a gestão de terra aráveis no País, veio a público, reagindo às notícias postas a circular nos últimos dias, que davam conta de que uma quantidade de 250 toneladas de arroz, armazenada em silos desde a primeira colheita, em 2015, estava a deteriorar-se por falta de uma decisão quanto ao seu destino.

Na voz do seu PCA, Carlos Paim, manifestou , em conferência de imprensa, que toda a responsabilidade cabe ao Fundo Soberano que faz a gestão do projecto agrícola desde 2016.

“Não existe qualquer responsabilidade  do Ministério da Agricultura e nem da Gesterra sobre a comercialização destes produtos” Disse Carlos Paim, presidente do Conselho de Administração da Gesterra , tendo ainda feito referência, que este mesmo arroz de Manquete, terá sido produzido pela Gesterra e uma empresa chinesa que estava a instalar e a operar naquele projecto agro-industrial de produção de arroz, que está situado na provincia do Cunene, e que se encontra paralisado desde 2017.

Carlos Paim avança ainda, que em 2016, um decreto que terá sido promulgado, transferiu a gestão das unidades agrícolas para as entidades geridas pelo Fundo Soberano, o que impedia, na altura, a Gesterra de tomar decisões quanto à gestão e comercialização da colheita.

Neste momento segundo informações, O Ministério da Agricultura enviou equipas técnicas que estão a lidar com o caso no terreno, as quais estão a dar início ao processo de transformação e comercialização do produto.

De recordar que ao projecto agrícola de Manquete, terá sido envolvido mais de 60 milhões de dólares (17,4 mil milhões de kwanzas) , para fomentar a produção de arroz no país e reduzir a importação do cereal.




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