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Politica

Fundar partido em Angola virou negócio, afirma especialista

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Fundar partido político em Angola começa a virar negócio. A observação é do académico Crisóstomo Chipilika, que sustenta que alguns surgem sem nenhum projecto claro de sociedade, estando condenados a desaparecer.

Crisóstomo reagia às declarações do vice-Presidente e Coordenador Nacional do Partido Humanista de Angola (PHA), que acusa Bela Malaquias de incorrer em violação das normas do partido ao afastar os vice-presidentes provinciais.

Chipilika disse, por outro lado, que, neste momento, o panorama político angolano é dominado apenas pelo MPLA e a UNITA e lamenta a incapacidade de surgimento de uma terceira via.

Conforme o Correio da Kianda publicou anteriormente, há crispação no Partido Humanista de Angola (PHA). Os dez vice-presidentes nacionais daquela formação política foram expulsos pela presidente Florbela Malaquias.

O Coordenador Nacional do PHA, Ivo Ginguma, avançou que, já remeteram uma providência cautelar no Tribunal Constitucional. Denuncia, por outro lado, práticas de nepotismo da parte da presidente do partido, que terá atribuído uma viatura do vice-presidente ao filho.

À Rádio Correio da Kianda a presidência do Partido Humanista garantiu não se pronunciar neste momento em que o processo corre seus trâmites no Tribunal. Depois do parecer daquele órgão de justiça, garante apresentar a sua versão à 103.7.

Presidente do PHA citada em actos de nepotismo e má gestão das contas do partido