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Funcionários da Sonangol convocam manifestação para 12 deste mês
A manifestação está a ser convocada nas redes sociais, por via de um comunicado não assinado, que publicamos na íntegra:
“Angolanas e angolanos, povo soberano, amigas e amigos de Angola, caros trabalhadores da Sonangol (em particular)!
Chegou a hora de nos unirmos em torno da angolanidade e da defesa da soberania nacional, independentemente das nossas origens étnicas, das nossas crenças religiosas, do nosso status social, das nossas convicções políticas, das nossas filiações em associações sócio-profissionais, etc. O QUE NOS UNE É ANGOLA, A NOSSA PÁTRIA MÃE E CHEGOU A HORA DO DIZER BASTA!
Propomos por esta via, uma mega-concentração, a nível nacional, de fronte à todas as instalações afectas ao Grupo Sonangol e a paralisação de todas as actividades laborais (da Sonangol), se até o referido dia não for anulado o Decreto Presidencial n.° 220/17, publicado em Diário da República, na sua Série I, de 26 de Setembro, eivado de todos os vícios jurídicos e demonstrando um autêntico desrespeito ao povo angolano e uma vergonhosa e desmedida demonstração de alienação total, à portugueses e aos interesses pessoais de Isabel dos Santos, da maior Empresa Pública de Angola e por cima, de um sector estratégico nacional.
Ao longo dos próximos dias procederemos a difusão dos temas fulcrais dos cartazes a exibir ao longo da mega-concentração.
Todos por uma Angola independente e por um Estado Democrático e de Direito! Valorizemos os angolanos, porque eles são capazes! Abaixo o neo-colonialismo português e oportunismo de Isabel dos Santos e seus servidores”.
Lembramos que o Conselho de Administração da SONANGOL tentou apaziguar a opinião púlblica esclacendo tem em curso um processo de Transformação, cujos contornos são públicos e estão completamente adequados ao modelo definido pelo acionista Estado, sendo o objectivo principal deste processo devolver a Sonangol à sua condição de referência no mercado energético mundial, criando riqueza para o país e contribuindo assim, de forma decisiva, para o desenvolvimento sustentável dos cidadãos angolanos.
Os funcionários da empresa pública não entendem assim e respondem com uma manifestação aprazada para o dia 12 deste mês.