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Funcionários da Odebrecht descontentes com nova direcção

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O Sonho Acabou

A Odebrecht Angola até a gestão do último presidente Daiha Blando tinha como foco o investimento no capital humano angolano no seu efectivo. Já com o novo presidente Marcos Machado isso existe mais, quando o actual presidente da empresa tomou posse, tudo começou a mudar, pois é com tristeza que vemos hoje uma liderança que não se importa com tudo que foi investido, uma liderança omissa que não tem voz própria e é acompanhado por jovens que estão aqui para fazer fortuna e não para deixar um legado de conhecimento e transferência de conhecimento.

Não estamos a falar de cargos operacionais e sim líderes. Diversos trabalhadores angolanos capacitados foram desmobilizados, em anos atrás tivemos alguns gerentes nacionais, porquê que esses gerentes não continuaram em suas funções? Será que com tanta formação interna e processo selectivo não tivemos ninguém para substituir os expatriados? Todos os meses são dispensados centenas de quadros nacionais, engenheiros, gestores, financeiros etc, em todas as obras, e no escritório Sede em Talatona, local este onde os brasileiros tomaram conta, em especial no departamento financeiro, aliás o director financeiro Marcus Weyll é hoje o grande chefe, que tudo pode e faz. O sonho acabou, hoje vemos os angolanos que restam desmotivados e sem esperança, pois sabem que daqui a nada um expatriado pode substitui-lo.

No jurídico, por exemplo, antes apenas com só a direcção expatriada, foi mobilizado um expatriado nesse momento de desmobilização que a empresa passa, será que não tinha nenhum angolano para atender a necessidade da empresa?  Tivemos a visita de Dr. Alexandre Assaf e pedimos socorro, mas foi em vão, ou melhor, foi uma decepção, pois fomos ignorados e os expatriados que acreditavam nos angolanos foram e estão sendo desmobilizados.

E o mais agravante, um expatriado racista e arrogante que já teve problemas com sindicato, onde foi pedido a sua saída está assumindo a posição de um integrante que sempre acreditou nos angolanos, será isso uma redução? Achamos que sim, pois o perfil do novo director é similar a actual direcção da empresa. Os integrantes que ficam não estão por competência e sim por afinidade de ser “puxa saco” como dizem os brasileiros. Hoje o espírito de servir que antes era tão presente na Organização foi convertido em vaidades. Uma liderança que desconhece a importância da experiência dos mais velhos e principalmente o respeito aqueles que por tantos anos se dedicaram a Odebrecht Angola.

Sabemos da situação na qual a empresa passa e o que mais queremos é continuar a contribuir para a sua sobrevivência. Os integrantes e ex-integrantes pedem socorro, pois temos valores e somos profissionais. Não aceitamos mais as desculpas dadas quando somos desmobilizados. O que nos dizem é que não há dinheiro, mas como ter 5 DC´s (Directores de Contrato) para uma empresa que hoje só tem no máximo 3 projetos? E ainda contratou um DC com mobilização de família? Vimos regularmente brasileiros tomarem assentos em várias salas.

Dr. Emilio não venha mais com o discurso de que a empresa investe no povo angolano, o livro feito por seu pai foi queimado nessa nova gestão.

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