Sociedade
Funcionarios da Movicel entram em greve sob fortes ameaças de despedimento da Direcção Geral
O insucesso das negociações entre a Comissão Sindical e a direção da Movicel, em reuniões realizadas nos dias 18 e 20 de Abril último, desencadeou a paralização de muitos serviços daquela que é, até agora, a segunda maior operadora de telefonia móvel do País.
Na manhã desta segunda-feira 7 de Maio, mais de 120 funcionários da Movicel aderiram a greve convocada pela comissão sindical, protestando as assimetrias salariais, as más condicões de trabalho, a formação de quadros, entre outras condicões, o que no entender da comissão sindical, estas mesmas condições só não são atendidas por má fé por parte da direcção da empresa, que desde 2010, não actualiza os ordenados dos trabalhadores, situação que descreve de pura injustiça para uma instituição que obtém bons lucros.
Em entrevista ao Correio da Kianda nesta segunda-feira, Costa Santos Porta-Voz da Comissão sindical da Movicel, confirmou o início da greve, e garantiu que os funcionários estão firmes, e prontos para ir a luta até que sejam atendidos os seus direitos, apesar da resistência por parte da direção geral da empresa acima referida.
Concentrados na sede da Movicel, sita no talatona no complexo Bellas-Busnes park, os mais de 120 grevistas, condominio Costas Santos, foram corridos nesta segunda feira quando decorria a greve, pela administração do condominio, e sob-orientação da Direção Geral da Movicel.
” A greve saiu, e neste momento estamos a ser corridos, não podemos ficar defronte as instalações da nossa direção, temos que ficar na rua e a correr risco que a polícia apareça e venha nos tirar conpulsivamente. Denuciou!
Costa Santos denuncia ainda as fortes ameaças que estão a ser feitas por parte da Direção Geral da Movicel, tanto aos sindicalistas como os vários trabalhadores que aderiram a greve em todo país, e garante as mesmas não os irá intimidar, pelo que continuarão apenas a revindicar de forma pacifica os seus devidos direitos.
” Vamos continuar com a greve, e continuamos a denunciar o comportamento do director de operações, senhor António Dumbuca, e dos recursos humanos o senhor Paulo Abreu, de que o comportamento deles é contra lei, e o que eles estão a fazer um dia a lei será aplicada. Disse!
O correio da kianda estará a acompanhar de forma pormenorizada, este braço de ferro entre a direção geral da Movicel, e a comissão sindical.