O julgamento tem como réus Nickolas Gelber da Silva Neto, 35 anos, ex-administrador da AGT, Txifutxi Ngouabi Manuel Sambo, 40 anos, técnico tributário, Ngola Mbandi Varela Fragoso, 38 anos, economista, Valério Manuel Quiohendama, 42 anos, João Augusto Miguel de Oliveira, 32 anos, economista, todos funcionários da Administração-Geral Tributária à data, os quatro primeiros em prisão preventiva, desde outubro de 2017, e o último em liberdade.

Os cinco réus são acusados de coautoria dos crimes de corrupção passiva, fraude fiscal qualificada, associação de malfeitores e branqueamento de capitais,

São também acusados neste processo, Rita Madalena Sebastião, 38 anos, ex-mulher de Francisco Olo, foragido, Soaria Van-Dúnem de Barros Gonçalves Neto, 34 anos, mulher de Nickolas Neto, e Celisa Machado Francisco, 33 anos, mulher de Ngola Mbandi.

No mesmo processo é igualmente réu António Bastos Mendes, 64 anos, administrador da empresa TECNIMED – Equipamentos e Materiais Hospitalar, acusado do crime de corrupção activa.

Os factos remontam ao ano de 2016, quando, segundo a acusação do Ministério Público, depois de um prévio concerto entre o réu Nickolas Neto e o declarante Gilson Santiago, por via telefónica contactou o mesmo para o informar que a TECNIMED possuía uma dívida fiscal e que “alguém havia de o contactar para tratar da questão”.