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França investe 430 milhões de euros em serviços sociais em Angola

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Angola e França rubricaram esta quinta-feira, 16, em Paris, no primeiro dia da visita de Estado de dois dias do Presidente angolano, João Lourenço, contratos de cooperação e investimento no valor global de 430 milhões de euros.

O grupo empresarial francês Suez, já presente em Angola, assinou uma declaração de intenções para melhorar o acesso à água potável na capital, Luanda, beneficiando 300 mil pessoas.

Outra empresa francesa, a Société Générale assinou um contrato de financiamento para a aquisição por Angola de um satélite de observação da terra e para o reforço da cooperação entre a Météo France International e o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Angola.

A Agence Française de Développement assinou uma declaração de intenções para a realização de um projecto de irrigação, estando em causa um empréstimo de 100 milhões de euros.

No domínio da saúde, França vai construir um hospital de oftalmologia e uma nova maternidade na capital angolana.

Durante a visita a Luanda do Presidente francês, Emmanuel Macron, em Março de 2023, os dois países assinaram um acordo de parceria destinado a desenvolver os sectores agrícola e agro-alimentar em Angola, um grande produtor de petróleo com ambições de diversificar a sua economia.

O Presidente angolano, João Lourenço, manifestou o interesse de Angola em reforçar a cooperação com a França nos sectores da agricultura, turismo, saúde, ensino superior, recursos minerais, petróleo e gás.

Os dois países comprometeram-se igualmente a reforçar a sua cooperação na luta contra a imigração clandestina e o terrorismo, bem como a sua parceria no domínio da investigação, da mobilidade dos estudantes e do ensino do francês em Angola.

“O interesse é recíproco. Os franceses estão interessados em continuar a investir em Angola, da mesma forma que nós, na medida das nossas capacidades, o faremos aqui no território francês”, disse Emmanuel Macron.

A visita de Estado de João Lourenço ocorre numa altura em que França está a perder influência na região africana do Sahel.

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