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Fome pode atingir 55 milhões de pessoas na África Ocidental e Central

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Agências humanitárias da ONU emitiram esta sexta-feira, 12, um alerta preocupante: quase 55 milhões de pessoas na África Ocidental e Central enfrentarão dificuldades alimentares nos próximos meses devido ao aumento dos preços dos alimentos.

Nos últimos cinco anos, o número de pessoas afectadas pela fome durante a época de escassez de Junho a Agosto quadruplicou, impulsionado não apenas por conflitos recorrentes na região, mas também por desafios económicos como inflação de dois dígitos e estagnação na produção local.

Países como Nigéria, Gana, Serra Leoa e Mali estão entre os mais afectados, com aproximadamente 2.600 pessoas nas áreas do Norte do Mali enfrentando uma situação de fome catastrófica, conforme declarado pelo Programa Alimentar Mundial, UNICEF e a Organização para a Alimentação e Agricultura da ONU em um comunicado conjunto.

Margot Vandervelden, directora regional interina do PMA para a África Ocidental, instou todos os parceiros a agirem imediatamente para evitar que a situação se agrave. A subnutrição atinge níveis alarmantes na região, com estimativas de que 16,7 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem de subnutrição aguda.

A dependência significativa da região em importações de alimentos coloca uma pressão adicional, especialmente em países com altas taxas de inflação, como Gana, Nigéria e Serra Leoa.

Robert Guei, Coordenador Sub-regional da FAO para a África Ocidental, enfatizou a necessidade de políticas que promovam e diversifiquem a produção local de alimentos para lidar com a actual insegurança alimentar e nutricional sem precedentes.

Com agências internacionais 




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